
Depois de um tempão sem novidades aqui no blog, a gente volta e junto vem mais um diário sobre a finalização do Enfiando a Jaca no Balde!
Um ano e meio atrás eu tive a idéia de fazer um curta-metragem que fosse uma comédia romântica como “
O Perdedor”.
No entanto eu achava que essa história tinha que ter mais alguma coisa...
Quase no mesmo período eu tinha acabado de fazer um trabalho gigante sobre pornochanchada e um monte de informações sobre esse tema ainda estavam borbulhando na minha cabeça.

O que acabou acontecendo? Acho que dá para saber né? E como não estou com muita paciência pra ficar destrinchando aqui cada detalhe de como essa história se transformou em uma comédia-musical-pornochanchada... Vamos continuar, porque o mais importante é: em agosto do ano passado rodamos o filme e desde lá estamos tentando finalizá-lo... Mas, vocês sabem como é né? Cinema é uma caixinha de surpresas e quando alguma coisa pode dar errado, ela vai dar! Primeiro foram problemas com a dublagem do filme (afinal é uma pornochanchada, e como toda boa pornochanchada tem que ser dublada!). Quando conseguimos resolver esse problema o ator que fazia o papel da bichinha no filme voltou pra sua terra e a gente teve que arrumar um substituto à altura. Demoramos um tempão pra fechar quem faria os arranjos pra versão final e a responsabilidade acabou ficando com o mesmo que fez a trilha do
Telepatoman (algo que deveria ter feito logo no início... mas, enfim...). Perdemos uns cantores, conseguimos outros e aqui estamos!

Infelizmente o fim do ano está chegando e o lançamento do filme vai acabar ficando para o ano que vem... Esse é um dos grandes problemas de se fazer cinema sem grana. Todo mundo precisa pagar as contas no fim do mês, a agenda acaba ficando lotada e o filme adiado...
Enfim...
Já vi a edição de som do filme praticamente finalizada.
Faltando as trilhas e uns ajustes mínimos.
A idéia do filme sempre foi a de reproduzir a experiência de se ver uma pornochanchada hoje em dia. Com aquela imagem ruim, com cara de velha, com as cores saturadas e aqueles defeitos de fita VHS gasta. O mesmo acontece com o som.

A gente trabalhou todo o som do filme para ficar com a mesma cara de um filme do
Mossy.
Vocês já repararam no trabalho de som de um pornochanchada? Eu vejo e só consigo pensar em duas opções:
a - eles colocavam os estagiários para fazer a edição de som;
b - os editores recebiam uma bonificação para acabar com qualquer verossimilhança no som;
É sério! São sons ambientes que somem no meio da cena. É dublagem totalmente fora de sincronia. É caminhada de tênis fazendo som de sapato. E isso só para ficar em alguns detalhes.
Como eu disse antes, a nossa idéia era reproduzir essa estética. Sendo assim, todo o desenho de som do filme foi pensado em cima desses “defeitos”. Não vou ficar aqui rasgando ceda, porque para pai o filho sempre é bonito né? Mas, como eu disse no
outro diário: não vejo a hora desse filme ficar pronto e não vejo a hora de ver a reação das pessoas ao filme...

E como esse segundo diário está totalmente prolixo, vamos mudar de assunto mais uma vez para falar que:
Aí vai o teaser oficial do filme!
É a primeira oportunidade de ver uma cena já com a edição de som. Ainda sem o tratamento de imagem claro, mas já dá para dar um gostinho...
E sendo um teaser, a ideia é apenas dar um gostinho mesmo...
Ah, e como é sempre bom rir de você mesmo, reparem na data de lançamento do filme...
E, li que a atriz
Alessandra Maestrini rodou um curta-metragem, que também é um musical. O filme se chama Primeiro Ato e tem roteiro e direção de Felipe Pitrez... Alguém ai tem alguma informação sobre?Procurei na Internet, mas não achei nada... Apenas que a
Bozena disse que esse era “
o primeiro curta-metragem musical”... Ei! Qualé?

Acho que por hoje é só... E eu falei que ia ser sucinto... Putz...
Vitor Leobons